Cores, crenças, jeito de vestir, gostos musicais, faixa etária, olhos azuis, verdes e castanhos, condições socioeconômicas... Nossas diferenças estão em vários aspectos: em nossas idéias, na pele, nos traços, nas impressões digitais. Fascinante, não é mesmo? Pena que nem sempre encaramos assim.
Para alguns, a pele escura pode inspirar nojo. Para outros, quem tem pouco dinheiro ou usa roupas velhas e sujas é “malaco” e até ganha status de criminoso, mesmo que nunca tenha chegado perto de uma arma ou tido a intenção de roubar ou machucar alguém. E há quem pense que mulher só serve para “ficar com a barriga no fogão” ou que loira “não tem cérebro”.Esses são apenas alguns exemplos da capacidade que o ser humano tem de classificar e discriminar o... ser humano! Isso mesmo, discriminar seu semelhante, só porque ele não é tão semelhante assim. E o pior sempre acontece quando alguém resolve tomar decisões com base nesses pensamentos: desde pequenas brigas até grandes guerras e massacres.
Opa! Você por acaso se identificou com algum desses comentários? Calma, isso não faz de você um monstro. Como veremos nesta reportagem, é normal ter preconceitos, sentir um certo estranhamento ou até mesmo aversão por algo ou alguém diferente de você. Agora, o que separa um cara gente boa de alguém realmente preconceituoso são as atitudes. E, sim, sabemos que é muito difícil esquecer nossos preconceitos ao tomar qualquer atitude. Só que isso é possível, e necessário.
Mas afinal, o que é o preconceito? Por que é que todos nós temos, mas não conseguimos admitir? Como lidar com esse sentimento da melhor forma possível? Será possível eliminar completamente o preconceito? Tentando ajudar a responder a essas questões que intrigam alunos, pais e professores, a equipe do portal conversou com especialistas e pessoas que já foram tanto vítimas como agentes de atitudes preconceituosas.
http://www.educacional.com.br/reportagens/preconceito/default.asp
Postado por Arthur Marques
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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