terça-feira, 20 de novembro de 2007

Racismo nos Estados Unidos





O racismo nos EUA, tambem é uma coisa muito frequente,

e eu não sei o que essas pessoas tem na cabeça, porque o

racismo e uma coisa totalmente contra à lei e os governos

de todos os países do mundo, e se você tiver racismo contra

outra pessoa, você pode ser preso e pegar varios anos de cadeia.

O racismo é uma coisa que eu sou contra e as pesoas do

mundo que tem racismo só tem minhoca na cabeça, porque

isso é uma tremenda de uma besteira, porque quando Deus

fez todos os serhumanos ele não tinha esse negocio de racismo ele fez

todo mundo igual e sem diferenças de cor de pele.

E um exemplo desse racismo que acontece nos EUA é o grupo que

maltrata e ás vezes chegam até a matar os negros americanos é

o Ku Klux Klan que é uma organizaçao que age fora da lei e contra

os negros e muitas vezes é ajudada pelo governo ilegalmente.
postado por: Lucas Ferreira Lopes
INDIVIDUAL

RACISMO E PRECONCEITO


FALAR SOBRE RACISMO,PRECONCEITO,NO BRASIL É BASTANTE DIFÍCIL,MAS NECESSÁRIO.O PRIMEIRO PASSO PARA QUE A DISCUSSÃO POSSA ACONTECER,É ASSUMIRMOS,QUE TRAZEMOS ENRAIZADOS EM NÓS MESMOS:O RACISMO E O PRECONCEITO.MESMO QUE DIGAMOS O CONTRÁRIO,NÃO SOU RACISTA,NÃO TENHO PRECONCEITO,VAMOS PERCEBER QUE INFELIZMENTE,NÃO ESTAMOS LIVRES DE ALGUM TIPO DE PRECONCEITO.ISTO,PORQUE COMO JÁ DISSE,ESTÁ ENRAIZADO,FAZ PARTE DO IMAGINÁRIO COLETIVO,ESTÁ NO NOSSO DIA A DIA E QUASE NÃO NOS DAMOS CONTA DISSO.TUDO TORNOU-SE TÃO "NATURAL",QUE NÃO NOS INCOMODAMOS DE VER O NEGRO,SOMENTE EM FUNÇÕES SUBALTERNAS E POBRES.ESTAMOS ACOSTUMADOS A VER O NEGRO FAZER SUCESSO SEMPRE NAS MESMAS ÁREAS:FUTEBOL,MÚSICA,ESPORTE.ESTE RACISMO ENRAIZADO,VELADO,DISFARÇADO,MAS SEMPRE VIOLENTO,ACONTECE EM NOSSA SOCIEDADE BRASILEIRA,DEVIDO AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL.SOMOS TODOS MESTIÇOS,COMO PODE HAVER PRECONCEITO?EXISTE O RACISMO CORDIAL,CONVIVEMOS MUITO BEM BRANCOS E NEGROS,DESDE QUE CADA UM RECONHEÇA O SEU LUGAR,OU SEJA,DESDE QUE O NEGRO NÃO QUEIRA TAMBÉM OCUPAR O LUGAR,QUE ATÉ HOJE SÓ PERTENCE AO BRANCO.E ESSA REALIDADE,ESSE NOSSO COTIDIANO É MUITO SÉRIO,PORQUE FAZ COM QUE O NEGRO PERCA A SUA IDENTIDADE E FAZ COM QUE O BRANCO TENHA MEDO DA PALAVRA NEGRO.E POR ISSO SEMPRE DIZ AO OUTRO:VOCÊ NÃO É NEGRO,VOCÊ É MULATINHO,MORENO,ETC.SOMOS FRUTOS DE UMA SOCIEDADE,QUE CLASSIFICA AS PESSOAS PELA COR DA PELE,DESDE A ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO,QUE SER MAIS CLARO,SIGNIFICA GALGAR A ESCALA SOCIAL.CONCLUINDO:PRECISAMOS TER EM MENTE,QUE O RACISMO,O PRECONCEITO,SÃO UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL,CONSTRUÍDOS PELOS HOMENS AO LONGO DA HISTÓRIA.PORTANTO,SE FORAM CONSTRUÍDOS,PODEM SER DESCONSTRUÍDOS.É PELO CAMINHO DA DESCONSTRUÇÃO,QUE PODEREMOS AOS POUCOS IR REFAZENDO O NOSSO IMAGINÁRIO BRASILEIRO,E NOS LIBERTANDO DA IDEOLOGIA DO EMBRANQUECIMENTO.
postado por: Lucas Ferreira

Causas da Violência no Brasil



Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...
A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema?...
Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.
Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.
Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).
Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo. Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito. E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.

Outros Assuntos
Causas da Violência
Amor ao próximo
Preconceitos
Aposentadoria justa
Bem-sucedido
Capitalismo ?
Criacionismo ?
Drogas, Causas
Prevenção da Aids
Desemprego
Inflação/Economia
Seguro-desemprego
Justiça Social
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Democracia
Eleições e Política
Censura na TV
Feminismo
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Religião
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Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.
Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos. Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é conseqüência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão. Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência. Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa­mente que ao seu tempo resultarão em violências. É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.
Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente).




postado por: Lucas Ferreira

A Fome


Até os anos 30, os problemas de abastecimento estavam associados à questão da oferta de alimentos para a população. Desse período até o final dos anos 80, a fome passou a ser encarada como um problema de intermediação e as políticas se voltaram para a regulação de preços e controle da oferta. A partir dos anos 90, os problemas de abastecimento passaram a ser combatidos, supostamente, através da desregulamentação do mercado na esperança de que o crescimento econômico pudesse proporcionar renda, emancipando as famílias pobres e alcançando a cidadania.



postado por: Lucas Ferreira Lopes

sábado, 17 de novembro de 2007

A fome e a violencia no brasil.Em que ajudar?


O Brasil apóia, com vigor, os esforços multilaterais no combate à fome e à pobreza. Em particular, o governo brasileiro aprova a parceria estabelecida em Monterrey: embora os países sejam os responsáveis primeiros por seu próprio desenvolvimento econômico, a comunidade internacional deve favorecer suas estratégias de desenvolvimento. De acordo com a Declaração do Milênio, "o desafio central que enfrentamos hoje é a necessidade de assegurar que a globalização se torne uma força positiva para todos os povos do mundo".
O governo brasileiro reconhece o fato de que muitos países latino-americanos, assim como outras nações em desenvolvimento, vêm implementando políticas macroeconômicas consistentes, consolidaram suas democracias e adotaram medidas para aumentar a transparência da administração pública e combater a corrupção. Apesar de seus esforços domésticos, tais países permanecem à margem dos benefícios da globalização. Em muitos países, taxas de crescimento insuficientes têm contribuído para gerar um clima de frustração e exclusão em amplos segmentos da população.
O Brasil também reconhece que os fluxos de ajuda oficial aos países em desenvolvimento aumentaram marginalmente nos últimos dois anos. Embora tal aumento represente uma reversão da tendência de queda observada ao longo dos anos 90, há consenso no sentido de que muito mais deve ser feito para se atingir as MDMs. Estimativas da ONU e do Banco Mundial mostram que seriam necessários US$ 50 bilhões em recursos adicionais para que as metas possam ser cumpridas até o ano de 2015. Em outras palavras, faz-se necessário, com urgência, incrementar os esforços em curso nesse domínio.
Desde que o Presidente Lula assumiu o poder em 2003, o combate à fome e à pobreza tornou-se a prioridade do Governo. Em nível doméstico, o Brasil lançou o "Programa Fome Zero" e outros programas sociais, os quais combinam medidas estruturais e emergenciais, distribuição de alimentos e transferência de renda e envolvem outros parceiros na sociedade civil e no setor privado. Em menos de dois anos, o "Fome Zero" vem apresentando resultados animadores, com mais de 1400 empresas privadas já envolvidas no Programa.




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Contra a violênciasegunda-feira 2 de abril de 2007
Ao isolar as palavras da ministra do contexto, os defensores da ”não-violência” praticam uma ato de violência psíquica, intelectual e política, pois deformam e traem o que ela disse. Usando essa violência, declaram que não há racismo no Brasil, a não ser este que, segundo eles, ela teria instituído.

Foto: Revista Fórum
1. Ética, violência e racismo
Numa perspectiva geral, podemos dizer que a ética procura definir, antes de mais nada, a figura do agente ético e de suas ações e o conjunto de noções (ou valores) que balizam o campo de uma ação que se considere ética. O agente ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente que sabe o que faz, como um ser livre que decide e escolhe o que faz, e como um ser responsável que responde pelo que faz. A ação ética é balizada pelas idéias de bom e mau, justo e injusto, virtude e vício, isto é, por valores cujo conteúdo pode variar de uma sociedade para outra ou na história de uma mesma sociedade, mas que propõem sempre uma diferença intrínseca entre condutas, segundo o bem, o justo e o virtuoso. Assim, uma ação só será ética se for consciente, livre e responsável e só será virtuosa se for realizada em conformidade com o bom e o jus to. A ação ética só é virtuosa se for livre e só será livre se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão interior ao próprio agente e não vier da obediência a uma ordem, a um comando ou a uma pressão externos. Enfim, a ação só é ética se realizar a natureza racional, livre e responsável do agente e se o agente respeitar a racionalidade, liberdade e responsabilidade dos outros agentes, de sorte que a subjetividade ética é uma intersubjetividade. A ética não é um estoque de condutas e sim uma práxis que só existe pela e na ação dos sujeitos individuais e sociais, definidos por formas de sociabilidade instituídos pela ação humana em condições históricas determinadas.
A ética se opõe à violência, palavra que vem do latim e significa: 1) tudo o que age usando a força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar); 2) todo ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); 3) todo ato de violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar); 4) todo ato de transgressão contra aquelas coisas e ações que alguém ou uma sociedade define como justas e como um direito; 5) conseqüentemente, violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão, intimidação, pelo medo e pelo terror.
A violência se opõe à ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade como se fossem coisas, isto é, irracionais, insensíveis, mudos, inertes ou passivos. Na medida em que a ética é inseparável da figura do sujeito racional, voluntário, livre e responsável, tratá-lo como se fosse desprovido de razão, vontade, liberdade e responsabilidade é tratá-lo não como humano e sim como coisa, fazendo-lhe violência nos cinco sentidos em que demos a esta palavra.
É sob este aspecto (entre outros, evidentemente), que o racismo é definido como violência. Não é demais lembrar quando essa idéia aparece.
De fato, não se sabe muito bem qual é a origem da palavra”raça”- os antigos gregos falavam em etnia e genos, os antigos hebreus, em povo, os romanos, em nação; e essas três palavras significavam o grupo de pessoas descendentes dos mesmos pais originários. Alguns dicionários indicam que, no século XII, usava-se a palavra francesa”haras” para se referir à criação de cavalos especiais e pode-se supor que seu emprego se generalizou para outros animais e para vegetais, estendendo-se depois aos humanos, dando origem à palavra ”raça". Outros julgam que a palavra se deriva de um vocábulo italiano, usado a partir do século XV,”razza”, significando espécie animal e vegetal e, posteriormente, estendendo-se para as famílias humanas, conforme sua geração e a continuidade de suas características físicas e psíquicas (ou seja, ganhando o sentido das antigas palavras etnia, genos e nação). Quando, no século XVI, para seqüestrar as fortunas das famílias judaicas da Península Ibérica, a fim de erguer um poderio náutico para criar impérios ultramarinos, a Inquisição inventou a expressão”limpeza de sangue?, significando a conversão dos judeus ao cristianismo. Com isso, a distinção religiosa, que separava judeus e cristãos, recebeu pela primeira vez um conteúdo étnico.
É interessante observar, porém, que a palavra ”racial” surge apenas no século XIX, particularmente com a obra do francês Gobineau, que, inspirando-se na obra de Darwin, introduziu formalmente o termo”raça” para combater todas formas de miscigenação, estabelecendo distinções entre raças inferiores e superiores, a partir de características supostamente naturais. E, finalmente, foi apenas no século XX que surgiu a palavra ?racismo?, que, conforme Houaiss, é uma crença fundada numa hierarquia entre raças, uma doutrina ou sistema político baseado no direito de uma raça, tida como pura e superior, de dominar as demais. Com isso, o racismo se torna preconceito contra pessoas julgadas inferiores e alimenta atitudes de extrema hostilidade contra elas , como a separação ou o apartamento total - o apartheid - e a destruição física do genos, isto é, o genocídio.
Seja no caso ibérico, seja no da colonização das Américas, seja no de Gobineau, seja no do apartheid, no do genocídio praticado pelo nazismo contra judeus, ciganos, poloneses e tchecos, ou o genocídio atual praticado pelos dirigentes do Estado de Israel contra os palestinos, a violência racista está determinada historicamente por condições materiais, isto é, econômicas e políticas. Em outras palavras, o racismo é uma ideologia das classes dominantes e dirigentes, interiorizada pelo restante da sociedad e.
Ora, o fato de que no Brasil não tenha havido uma legislação apartheid, nem formas de discriminação como as existentes nos Estados Unidos, e que tenha havido miscigenação em larga escala, faz supor que, entre nós, não há racismo. O fato de que tenha sido necessária a promulgação da Lei Afonso Arinos e que o racismo tenha sido incluído pela Constituição de 1988 entre os crimes hediondos, deve levar-nos a tratar a suposição da inexistência do racismo num contexto mais amplo, qual seja, no de um mito poderoso, o da não-violência brasileira. Trata-se da imagem de um povo ordeiro, pacífico, generoso, alegre, sensual , solidário que desconhece o racismo, o sexismo, o machismo e o preconceito de classe, que respeita as diferenças étnicas, religiosas e políticas, não discrimina as pessoas por sua posição econômico-social nem por suas escolhas sexuais, etc.












Postado por: Humberto Wagner






Texto de:Marilena Chaui

sábado, 10 de novembro de 2007


Racismo
Texto pessoal

O Racismo existe há muitos anos. Começou quando as pessoas descobriram que existiam outros povos que tinham características físicas diferentes como a cor da pele, por exemplo.
Ser racista é achar que só porque uma pessoa não tem a mesma cor da sua pele, ela é de uma raça diferente e inferior a sua.
O maior racismo que existe é contra os negros. Muitos brancos acham que são superiores e que os negros só servem para empregados.
No Brasil essa idéia é porque eles foram trazidos como escravos e ficaram assim por muitos anos. A escravidão acabou mas o racismo ainda vai demorar para acabar.
Muitas famílias brancas dizem que não são racistas mas quando um filho ou uma filha aparece com um namorado negro o racismo aparece criando muitas brigas em família.
Muitas empresas dizem que não são racistas mas na hora de escolher entre dois candidatos, de mesmo nível profissional, a cor da pele muitas vezes faz a diferença.
A história do racismo está mudando porque os negros estão mostrando que são tão inteligentes quanto os brancos e que podem ter qualquer profissão e ocupar qualquer cargo que seja ocupado por uma pessoa branca.
Apesar de ter muitas campanhas contra o racismo, principalmente na televisão, nós ainda estamos vendo muitos tipos de preconceito e muita violência contra os negros, judeus, pobres, homossexuais, deficientes e nordestinos.
É preciso que haja mais amor e que cada um faça a sua parte para o mundo viver em paz.

Postado por:Humberto wagner

quinta-feira, 8 de novembro de 2007



Se eu disse que eu não sou branco

Que eu sou preto, negão bem bacanaDe cabelo tererê, de ascendência africana

Será que tu ainda casa comigo

Pra ter descendentes mulatos?

Será que eu sou o perigo

Que vai te assaltar no teu quarto?

Que diferença isso faz, se é que faz diferença

E se diferença fizer, tá na cabeça de quem pensa o que pensa

Você não tá entendendo nada?

Não tá me entendendo direito?

Deposita na tua privada

Do que é feito esse teu preconceito

Sabe aquele nosso amigo?

Hoje é gay, assumido e militante

Tá morando em San Francisco

Onde é rico e importante

Porque é que você tá chocado com essa revelação?

Será que agora vai xingar de viado

Quem até ontem era o teu "amigão"?

E aquela mulher, quase bonita quase feia

Na história alguns amantes,Balzaca ainda solteira:

Será que ela consegue esse emprego?

Será que ela tem "valor"?

Com sorte ela até tem futuro

Mas será que ela descobre o amor?

Eu venho do interior, tenho sotaque nordestino

Eu moro na periferia, eu tenho cara de menino

Não uso roupa da moda, e tenho pouco dinheiro

Eu ando de cadeira de roda, ainda por cima sou maconheiro

Sou gordo e desengonçado, com a fala meio fina

Como eu tô desempregado, vendo o corpo na esquina

Sou casadão e bem careta, evangélico reacionário

Sou mendigo na sarjeta, e tenho um amigo presidiário


Postado por:João Vitor P. Simão
Autor desconhecido